sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Sem alma

Aparecem na minha vida, de uma forma estranha, pessoas que sinto tão boas mas tão sem alma. Sem profundidade. Sem brilho. Sem magia. Não por serem más mas por serem vazias. Quase como se tivesse a capacidade de lhes pesar a alma e não passar de meros gramas.
Esta capacidade que tenho de sentir a não profundidade assusta-me porque raramente erro. Basta-me olhar nos olhos. Dar a mão. Assusta-me o eco que fazem. Assusto-me em multidão.
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Outras, em contrapartida, tão cheias, tão lindas.

2 comentários:

Crispi. disse...

Também sinto isso. Pessoas vazias, mas não de propósito, apenas... vazias. Já outras com a alma tão grande que são capazes de encher uma sala vazia somente com a sua presença.

Gostei.
Beijos.

Carla disse...

Bigada :)!