domingo, 28 de fevereiro de 2010

Um plano. A revolta. A vingança. Agora

Uma solidão sem plano, por opção. Uma serenidade não esperada, merecida. Um sorriso infundado, justo.
A natureza que se transforma em comportamentos opostos, prósperos. Um coração que teima em não sentir. Um corpo que continua em desejo.
Uma alma gémea creditada.
De contrato revogado com a vida. Desmentido. Destemido. Sem assinatura. Sem clausulas, obrigações nem partes.
Eu, por mim, num crescimento único e independente. Preciso fazer o luto da vida que verdadeiramente não vivi.
É preciso vestir o encarnado de sangue e o azul de paz em dias pares e ímpares, conforme a lua e o lado para que acordo.
Enrolo-me em mim já sem sentir falta. Protejo-me. Defendo o coração como mãe parida. Corro à velocidade da luz que me sai das entranhas.
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Continuo a amar mas agora a mim.
Numa revolta plena.
Esta paridade egoísmo-altruísmo.
Se vieres, vem por bem.
Coze-me o coração e ama-me.

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