segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Voltas ao Universo sem asas

Quando se sente que já se percorreu o Universo duas vezes, em que uma das voltas sem asas nem respiração contida, percebe-se que há um ponto de convergência comum aos nossos sonhos.
Apenas 1. Subtil. Profundo. Intenso. Imenso. Sempre o mesmo. Tem forma de braços abertos e coração acelerado por nos ver. A protecção nas horas difíceis. Doces quando a lua amarga. Quente quanto o cobertor não chega. Palavras quando a solidão faz eco, e magia nas horas vagas. Malabarista numa lágrima. Contorcionista por um sorriso. Flores mais que mil palavras. Palavras mais que mil imagens. Só nós.
Quando se conhece o Universo de cor, sabe-se que apenas uma estrela interessa. Aquela que zela por mim. Dia e noite. E que garante que não vou precisar de asas na terceira volta.

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