Ás vezes, quase sempre, sou pequenina.

Ás vezes faço birras. Sinto-me insegura e frágil.

Ás vezes também preciso de protecção e carinho.

Ás vezes, quase sempre, sou pequenina.

Tenho medo do escuro e de dormir sozinha. Ouço vozes e vejo sombras.

Fico doente e preciso de aconchego. Ás vezes, quase sempre, sou pequenina

Deliro com o sol, os escorregas as flores e com as decobertas. Corro sem parar e as gargalhadas inspiram-me.

Aninho. Recolho-me e choro.

Ás  vezes, quase sempre, sou pequenina.

Destemida continuo a descobrir o mundo sem perceber que corro riscos.

Continuo a inspirar-me com o mesmo teu sorriso todos os dias sem nunca me habituar.

Encanto-me com as vitórias e cresço um pouco a cada dia.

Ás vezes, quase sempre, sou pequenina.

Surpreendo-me continuamente e esmurro os joelhos e a alma quando caio. E ser pequenina é não perceber que a alma também se magoa. Por isso, ás vezes, quase sempre, sou pequenina e arrisco.

Hoje, pequenina, preciso de amor. De protecção. De conforto. De mimo e atenção.

Preciso de ti meu amor, preciso de voces minha familia e amigos.

Porque hoje e sempre sou e serei assim: Pequenina.