.
Não estás, nem tu, nem o desejo. Não sei o que quero porque não preciso de nada. Quero-me a mim num amor vazio e parcial. Sinto-me perdida numa redoma. Sozinha na multidão. A procura por mim é externa. Interna aquela de mim.
.
Nunca estás. Já não quero que estejas. Desiludes-me na medida em que prometes. Falhas na medida em que hesitas e foges. Perdes-me em ti próprio. És o meu antídoto pateta.
Sem comentários:
Enviar um comentário