sábado, 7 de setembro de 2013

Mudam-se os tempos... Mudam-se as tecnologias

Agora, definitivamente o recomeço é aqui:

www.facebook.com/pages/Aqui-Escrevo-Amor/184860044887547 

Obrigada a todos por nunca me terem deixado desistir!

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

O recomeço

Pensei mudar de imagem. De letra. De nome. Pensei mudar de cor, de fundo, pensei mudar simplesmente para marcar o reinicio deste blog (que não nesta forma) mas desde sempre ( e quando digo sempre é pelo menos desde os meus 8 anos de idade) me acompanha. Escrevo mesmo desde muito pequena, tenho vários diários e alguns blogues. Sempre foi uma parte de mim. Portanto, recomeço neste que foi o ultimo e com o qual mais me identifico. 

Faz sentido para mim partilhar ideias, sentimentos, emoções, lições, aprendizagens, momentos, desabafos, desaforos, amores e desamores. Faz sentido para mim partilhar a vida. Faz sentido para mim registar. Guardar, rever, reler. Portanto aqui estou eu, os meus fantasmas, as minha alegrias, tristezas, derrotas e vitorias. Recomeço num fim. Recomeço num recomeço. Recomeço em mim. Obrigada a todos pela força. Obrigada a todos pelas criticas. Obrigada a todos por existirem de alguma forma na minha vida. Eu. Sempre. O mais eu possível! 

quarta-feira, 22 de maio de 2013

Hoje é um dia especial!


Hoje foi um dia especial e muito importante para mim! Na prática a confirmação de que o nosso esforço é recompensado e reconhecido! Os últimos 2 anos e meio da minha vida têm sido particularmente intensos, com muitos momentos bons, muitos momentos maus, mas todos estreitamente pautados por muito esforço, dedicação e amor! Muito amor! E é sobre amor que volto a escrever aqui hoje, como apraz!

Foi mais um passo muitíssimo importante na minha carreira profissional! Mais um motivo de orgulho e essencialmente de confiança nos passos e decisões que tenho vindo a tomar ao longo da minha vida! Sei que vai ser duro! Sei que vai exigir muito de mim, mas também sei que darei, como sempre o meu melhor e que tudo simplesmente fluirá como sempre fluiu.

No entanto, não posso deixar aqui de agradecer a todas as pessoas importantes da minha vida. A todas que quando eu não estou tão disponível, aceitam e mimam. Sem pedir e sem exigir. À minha família, porque o meu sucesso é simplesmente fruto da educação, esforço e amor de há 33 anos. Ao Homem da minha vida, que está incondicionalmente do meu lado. Aos meus amigos que, com quem consigo desmarcar 10 vezes o mesmo almoço, a quem nem sempre tenho tempo para desenvolver os telefonemas, ou dos que me esqueço do aniversario! A todos os que sentem a minha falta.

Nem tudo é fácil. São de facto horas e horas a fio da nossa vida, dedicada a uma causa! Uma paixao gigante pelo que faço e acredito! Muitos neuróticos em orbita, muita perseverança, muitas noites sem dormir, muitas prioridades por ordem aleatória, mas é em momentos como os de hoje que sentimos que tudo vale a pena.

Temos de estar apenas atentos aos sinais da vida! Nem tudo corre bem, verdade, mas como dizia ontem uma grande Enorme Infinita amiga: "num momento de sucesso, se algo mau acontece é apenas para que não cegues nem percas a humildade"... Eu acrescentaria... O que de menos bom está a acontecer comigo agora, não é mais que um sinal do Universo, para me obrigar a usufruir do melhor e definir uma coisa de cada vez! Obrigada a todos!

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

I do

 
Não sou do medo, mas sou da objetividade.
Não sou do pessimismo, da precipitação, do nervosismo e da impaciência à flor da pele. Muito pelo contrário. Tenho, na maioria dos casos e reconhecido por muitos dos que me conhecem, um perfil quase militar.
Pessoal e profissionalmente, o caminho traçado no ano passado foi um caminho arrojado, de riscos, de apostas em cavalos bons mas que não eram favas contadas. Não me arrependo de nada. Faria tudo igual, se necessário fosse. Mas os resultados não foram os desejados e o contexto que os provocou, este ano, ainda é menos promissor. Projetos, ideias, inicitivas, força, paixão, gana e competências não me faltam. Aquilo que me falta é o essencial para colocar o que quer que seja em marcha de forma totalmente autónoma. Basicamente, aquilo com que se compram os tremoços.
Não sei, ainda, o que o futuro próximo me reserva, mas sei, porque a Vida claramente mo disse na segunda feira, que ainda há tempo para esperar. Provavelmente coisas muito boas, muito desejadas e muito promissoras à minha espera por estas paragens. E se na verdade nada mudou de muito substancial na minha realidade presente, hoje, depois da poeira do começo da semana acalmar, sei que é ainda na minha imensa capacidade de espera e na minha infinita fé que me tenho de apoiar. E é o que farei. Até a Vida escolher de entre as três portas - ou três janelas de oportunidade, como se diz por estes dias - que abri desde o inicio do ano, aquela por onde hei-de voar. Até lá, como sempre digo, entrego e confio.
 

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Cada um de nós é responsável pela sua vida...


"Cada um de nós é responsável pela sua vida: este é um ponto essencial que o Budismo me ensinou. E seja influência sua ou simples moda, a verdade é que tenho ouvido cada vez mais pessoas fazerem esta afirmação.
 
Sem dúvida o ponto em que nos encontramos resulta das inúmeras escolhas que fomos fazendo, algumas – para não dizer muitas delas – de forma insconsciente. Pessoas, livros, encontros e acontecimentos aparentemente aleatórios contribuiram, por vezes de forma determinante, para nos trazer para onde estamos hoje.
 
A cada instante, numa simples escolha de itinerário, estamos a expor-nos a certos acontecimentos e a evitar outros tantos e esta escolha pode por vezes fazer a diferença entre a vida e a morte. Vista por este prisma, a vida revela-se uma infinita teia de probabilidades e de processos causais e poderia tornar-se verdadeiramente assustadora se estes fossem aleatórios.
 
Mas não são. O Budismo, e como ele outras tradições espirituais e não só, falam da importância da ética. A ética é um elemento fundamental para encontrarmos alguma ordem neste aparente caos, explicando as ações – ou escolhas – que devemos evitar e as que devemos cultivar em virtude das consequências que acarretam e das situações que geram. Se seguirmos as indicações estaremos, de certa forma, protegidos.
 
Digo “de certa forma” porque há processos que, por serem mais globais – sociais, comunitários, ou planetários, por exemplo – ou mais antigos – e resultarem de escolhas anteriores – escapam ao crivo dessa proteção. É por essa razão que, “fazermos tudo certo” não constitui necessariamente uma garantia de que tudo irá sempre “correr bem”.
 
Por isso é importante entendermos que, mais ainda do que os acontecimentos, é a nossa atitude perante eles que define a nossa vida. As nossas escolhas determinam, em parte, aquilo a que nos expomos e aquilo de que nos afastamos, mas a nossa atitude perante os acontecimentos é muito mais determinante. Obviamente, certas escolhas colocam-nos em situações melhores, outras em situações piores. É um facto. Mas, em definitivo, é sempre possível melhorar, corrigir e mesmo tirar partido de qualquer situação se tivermos uma boa atitude.

Sim, a nossa vida é criada por nós porque temos liberdade para reagirmos de forma positiva aos desafios. E é por isso que a podemos mudar neste preciso instante, sem termos necessariamente de mandar tudo às urtigas, simplesmente decidindo – do fundo do coração – mudar de atitude."

Tsering Paldron

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Não se perdeu nenhuma coisa em mim

 
Não se perdeu nenhuma coisa em mim.
Continuam as noites e os poentes
Que escorreram na casa e no jardim,
Continuam as vozes diferentes
Que intactas no meu ser estão suspensas.
Trago o terror e trago a claridade,
E através de todas as presenças
Caminho para a única unidade.

Sophia de Mello Breyner Andresen

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

2012 chegou ao fim

2012 chega ao fim e apesar de não ter escrito tanto quanto desejaria no blog este ano, é sempre importante para mim chegar ao fim de cada ano e recapitular o que aconteceu.

Posso dizer sem grande dúvida que o ano que passou foi um dos piores de sempre. Posso dizer também que um dos maiores em crescimento interior. Posso dizer que ainda que com toda a certeza o ano de viragem definitiva. O último em que, tanto a mim, como aos que amo, nos foi permitido "deixar estar", "esperar que..." , "já passa...". Este ano mostrou-nos acima de tudo os nossos limites e quando definitivamente temos de mudar de comportamento e atitude. Quando temos que nos por em primeiro lugar, definir verdadeiras prioridades, tomar consciência das escolhas e compreender quando começa ou termina a nossa liberdade. 


2012 foi infinito!

Foi em 2012 que vi a a minha mãe verdadeiramente doente, é em 2012 que desejo que ela perceba que tem de estar primeiro que tudo, que tem de relativizar e dar- se mais valor. 

Foi em 2012 que vi o João morrer. Vi a Rita nascer. 

Foi em 2012 que conheci a Xana, a Meg e o Nuno, a Catarina, o Pedro e a Inês, a Fati e o Verissimo.

Foi em 2012 que consegui bater o recorde de tempo na mesma casa (2 anos) onde continuamos a ser muito felizes. Foi esta mesma casa (um T1) que partilhei com todo o amor do mundo, com os meus pais e onde foi possível em todos os momentos, haver respeito e harmonia.

Foi em 2012 que conheci o Alentejo. Fomos a Londres, Madrid e Luxemburgo. Fiz mais de 30 viagens.

Foi em 2012 que consolidei o meu emprego, as minhas funções pelas quais continuo particularmente apaixonada e com a certeza que o meu caminho é por aqui. Também foi em 2012 que recebi o meu primeiro prémio de mérito profissional.

Foi em 2012 que o Fernando e a Isabel ficaram noivos.

Foi em 2012 que o Fernando lançou o seu primeiro (de muitos) livros, que tive o prazer de apresentar na Fnac entre soluços e vergonha.

Foi em 2012 que comprei o meu iPhone e o meu iPad (esperei 3 anos para concretizar este capricho, mas é bom sentir que trabalhamos como o caraças para conquistar os nossos objectivos). Foi também em 2012 que fiz mais de 20 trabalhos de estatística para ganhar um dinheirinho extra, e tivemos muitas noitinhas sem dormir.

Foi em 2012 que percebemos que a crise afinal é real e que trabalhar é um privilegio. Não podemos mais dar-nos ao luxo de ficar parados à espera. 

Foi em 2012 que o meu amor consolidou a sua vida no Porto e que aprendeu a gostar de viver aqui. Em 2012 partilhamos momentos maravilhosos com a Raquel e o Pedro, o Bruno e a Raquel, o Pedro e a Ines, a Xana e o Nuno, a Gabi, a Aurora e Cristovao, a Teresa e Luis. Foi em 2012 que criamos a nossa base.

Foi em 2012 que iniciei as minhas aulas de ioga. Algo que definitivamente me transformou. Fiz um retiro e consegui sair de mim compreendendo a paz impenetrável da meditação. O centra-me em mim e no presente.

Em 2012 defini muito bem os meus limites e percebi que nem sempre os meus são os dos outros, e tão pouco posso impor os meus limites ás outras pessoas. Também tenho de deixa-lãs simplesmente desejar a sua vida e assumir as suas decisões.

Em 2012 sofri muito, mas também ri muito. Essencialmente aprendi que sou genuinamente feliz e que esta felicidade é hermética. Ninguém nem nada a destruirá. Jamais. Acima de tudo a paz interior que conquistei é a essência desta felicidade. Deste estado. Aprendi a respeitar o caminho e as escolhas de cada um, e a não aceitar os presentes que não desejo para mim.

2012 foi infinito. Foi extremado. Foi intenso. 2012 transformou-me sem duvida, numa pessoa diferente. Talvez um pouco mais fechada, talvez um pouco mais fria, talvez um pouco menos envolvida, talvez um pouco mais protegida, melhor para uns, pior para outros. A única certeza que eu tenho, é que me tornou infinitamente mais forte e capaz.

Venha 2013!
Ou o agarro pelos cornos ou o abraço com as asas. 
Dançarei ao som da Musica que 2013 tocar para mim!

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

A vida só termina quando o relógio parar



"É comum achar-se que se está mal, que a vida é sempre pior que a do vizinho e sobretudo que alguém por não se lamentar tanto como deveria não sabe por o que passam os verdadeiros sofredores desta vida.

Há quem lute, quem sonhe, quem estique as mãos e não fique somente a olhar para a areia a escorregar pelos dedos e decida arregaçar mangas para construir um castelo. Há quem se faça ouvir por entre milhares de vozes e há quem se deite à noite com a doce sensação de dever cumprido.

São esses os que sorriem, mesmo quando por dentro sentem uma tristeza profunda, são esses que preferem ouvir o outro porque se completam dando o ombro para alguém chorar, são esses os corajosos que todos os dias se levantam para encarar este dia não como mais um, mas como um dia para fazer algo, são esses que tantas vezes são condenados por desejarem, por amarem, por quererem mais quando se vive uma altura de castração.

Sinto que sorrir mesmo quando o mundo está a desabar é assumido como não ter consciência dos tempos maus, que desejar querer crescer como ser humano é ser-se mimado e não dar graças pelo que se tem, sinceramente sinto que ser feliz nos dias de hoje é um crime.

Vive-se cada vez mais uma depressão, uma apatia de sentimentos onde o único sentimento comum é a insatisfação apática, aquela que reclama de algo estar mal mas não deixa tentar mudar. É sem dúvida aquela que acredita que não vale a pena o esforço porque tudo vai continuar igual.

Mas a verdade é que nada pode continuar igual quando há um esforço verdadeiro e honesto. Quando alguém decide que quer mover aquela montanha, nada pode nem vai continuar igual, porque mesmo que o resultado não seja alcançado muita coisa muda, o interior do ser humano muda, percebeu a adversidade, lutou contra ela e sem dúvida cresceu interiormente.

Nada pode continuar igual, quando se luta com amor, quando se tem a capacidade de continuar a sonhar numa altura em que todos se conformaram.

Nada pode continuar igual, quando perante um momento mau respiramos fundo, choramos, olhamos em frente e decidimos acreditar no nosso valor.

O tempo não regride, nós envelhecemos portanto nada pode continuar igual."


[Palavras estas, escritas pela Vânia, no seu Lolly Taste]

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Amor

O amor é o início. O amor é o meio. O amor é o fim. O amor faz-te pensar, faz-te sofrer, faz-te agarrar o tempo, faz-te esquecer o tempo. O amor obriga-te a escolher, a separar, a rejeitar. O amor castiga-te. O amor compensa-te. O amor é um prémio e um castigo. O amor fere-te, o amor salva-te, o amor é um farol e um naufrágio. O amor é alegria. O amor é tristeza. É ciúme, orgasmo, êxtase. O nós, o outro, a ciência da vida.
O amor é um pássaro. Uma armadilha. Uma fraqueza e uma força.
O amor é uma inquietação, uma esperança, uma certeza, uma dúvida. O amor dá-te asas, o amor derruba-te, o amor assusta-te, o amor promete-te, o amor vinga-te, o amor faz-te feliz.
O amor é um caos, o amor é uma ordem. O amor é um mágico. E um palhaço. E uma criança. O amor é um prisioneiro. E um guarda.
Uma sentença. O amor é um guerrilheiro. O amor comanda-te. O amor ordena-te. O amor rouba-te. O amor mata-te.
...
O amor lembra-te. O amor esquece-te. O amor respira-te. O amor sufoca-te. O amor é um sucesso. E um fracasso. Uma obsessão. Uma doença. O rasto de um cometa. Um buraco negro. Uma estrela. Um dia azul. Um dia de paz.
O amor é um pobre. Um pedinte. O amor é um rico. Um hipócrita, um santo. Um herói e um débil. O amor é um nome. É um corpo. Uma luz. Uma cruz. Uma dor. Uma cor. É a pele de um sorriso.

Joaquim Pessoa

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

SOU?



Hoje a aula de Ioga terminou com uma meditação sobre nós mesmos. Um local ou algo que desejássemos fazer sozinhos.

Simplesmente sós.

Confesso que pela primeira vez não consegui meditar. Nunca me havia sentido existir apenas para mim, em qualquer objetivo da minha vida.

Esta meditação, essencialmente ,fez-me pensar e refletir sobre o que sou enquanto ser individual.

Percebi que Sou o meu namorado, Sou este amor da minha vida que espero eterno, Sou a minha Mãe, Sou o meu Pai, a minha irmã, Sou qualquer um dos meus amigos, familiares, colegas ou simplesmente Sou alguém que me peça ajuda. Sou todos os seus problemas e momentos de alegria, Sou as festas, férias,  brindes e lágrimas de cada um deles em todos os momentos.

Faltar-me-á  coragem de olhar para dentro? O que SOU eu afinal? Quem sou eu?

Propus-me a mim, agora num momento só meu, sozinha, o objetivo de me procurar.

Revisitei alguns momentos muito recentes da minha vida, e reparei que, embora sempre conscientemente acompanhada, também sou o meu sorriso, a minha expontaneadade, o meu brilho, a minha leveza, sou as minhas histórias e vivencias, sou os meus momentos sem base e rimel, sem máscaras, sem saltos altos, sem pose, sem armadura, sem protocolo, sem obrigações, sem carris... sem medo.

Sou livremente eu própria, e como gosto tanto de o SER. Concluí que tenho e posso ter especial orgulho em mim e de SER quem sou eu e um pouco ou tanto de todos os que amo e respeito.

Obrigada a todos por fazerem de mim quem SOU!

E se eu pudesse fazer algo sozinha, só eu e eu própria, faria uma festa surpresa a todas as verdadeiras pessoas da minha vida, num sitio que estará para sempre guardado no meu coração.