quarta-feira, 3 de março de 2010

6 meses em Lisboa

Pensei que ia deixar na viagem e na bagagem de que esqueci naquele comboio, alguns problemas. Pensei que iria ser mais feliz. Que iria ficar melhor. Que ficaria mais forte.
Pensei que a distância e a saudade iria transforma-me (nos) em pessoa(s) melhore(s), mais equilibrada(s) e com maior noção de prioridades.
Pensei que a pressão vivida no Porto seria a principal causa do desequilíbrio, por isso, procurando uma solução em mim mudei.
Pensei que a mudança mudava a alma. Pensei que uma nova vida encolhia a vida anterior. Ajudaria a esquece-la.
Pensei, pensei e pensei. Pensei e mudei.
Arrisquei tudo.
E de uma forma muito justa, a vida provou-me que nenhuma das razões pelas decidi mudar, se verificou, no entanto todos os objectivos se concretizaram. Sou efectivamente uma pessoa feliz agora (e já passaram 6 meses, o tempo voa). Sou uma pessoa muito melhor. Muito maior.
Não me arrependo um segundo de ter tomado esta decisão.
Não mudaria NADA nesta minha nova vida. Nada!

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