quinta-feira, 18 de março de 2010

Confuso

Ponderei ficar confusa mas tudo se revelou simples e transparente. A resposta estava em mim. Sempre esteve. As conquistas e brincadeiras de criança, inocente, sempre sem mentir. Qual príncipe sem nome, que chega e parte na mesma noite.
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As danças de corpo inteiro em que se confundem braços, pernas e mãos. As paixões que não passam disso mesmo. Entreguei-me ao presente sem ilusão. Não apresentei passado. Não apressei futuro.
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Não prometi. Não pedi. Não exigi. Não jurei. Não amei.
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Tudo mudou. Tudo é simples agora. Não é o caminho mais fácil (como sempre), não é o mais confortável, não é (e nunca será) perfeito, mas é o único que me faz voar.

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