quarta-feira, 2 de junho de 2010

Deixar-me viver

Por vezes é isto que sinto. Quase congelada. Inerte. Anestesiada. Sem sentido. Sem direcção. Sem medo. Sem pensamento. Vazia de tudo que causa dor. Paralisada. Amena. Em paz. Desperta.
Não consigo distinguir se falta de amor se protecção divina e maturidade.
A paz da certeza de que é comigo que conto. Apenas eu terei força para mim na medida em que me ame incondicionalmente. A mim, por mim e por todos os que deva amar.
Por vezes, o melhor é mesmo assim. Despojada de tudo, deixar-me viver.

2 comentários:

Gislaine Fernandes disse...

É isso temos que viver!
Incondicionalmente!
Viver!!!
beijos

Anónimo disse...

Lindo!!!!Tudo o que sinto neste momento, tu escreves.....lindo texto.
parabens...Carla Marisa