terça-feira, 24 de agosto de 2010

Ser Universal | Para: Irene :)

O devido valor na correcta medida, dificilmente se atribui a quem merece. Ou a mais, o a menos, mas raramente de forma justa. A sensação de que o outro é melhor, que é pior, quando o ponto de referência somos nos próprios, fará algum sentido? Ou mesmo que não sejamos?
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O termo de comparação. O colocar quem quer que seja num pedestal. A distância que se mantém por precaução, com medo de desiludir, com receio de não acompanhar... A estranheza de perceber que, depois, na prática, não há melhor nem pior, há diferente, apenas.
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A forma rude com que o ser humano se depara com o desconhecido e como se protege dele assusta-me. A inocência com que prevejo os outros torna-me inadaptada e diferente. Quase ingénua. Quase criança. Quase tola. Quase estúpida. A forma simples com que falo e tento transmitir-'me' vem sempre do fundo da minha alma e do diâmetro máximo do meu coração. Quando respiro. Quando inspiro.
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Por isso é simples. É fácil. É seguro. E assim, com os olhos de quem vê tudo a cores e ouve a música do amor incondicional, coloco-me sempre à mesma altura dos outros. Qualquer que seja a altura. Qualquer que seja o nível. Qualquer que seja a idade. Qualquer que seja o sonho. Porque Eu (porque Nós, minha querida Irene), porque apenas sinto e sinto muito, sou Universal.

1 comentário:

C. disse...

gostei muito do blog. :)
vou seguir.
beijo