terça-feira, 26 de outubro de 2010

És tão eu, sou tão tu, cada vez mais nós.

Misturo-me numa confusão de sentimentos sem precedentes.
Pendentes.
Sem reflexo. Sem par.
De ar.
Amar.
Temo a perda e assusto-me.
O desconhecido, enriquecido.
Amadurecido.
Deixo que me esventres quando sentes.
E permito que me doa. Magoa.
Fecho os olhos e sinto-te a pele. Os lábios.
Percalços. Descalços.
Voo até que me funda.
Vou, sem vontade de regresso.
Partida sem hora de chegada.
Bilhete de ida sem volta.
És tão eu.
Sou tão tu.
Cada vez mais nós.
Deixa-me te abraçar.

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