quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Não, os desgostos não são só de amor

Continuo feliz e apaixonada. Muito.
Continuo a acreditar piamente que quando encontramos a metade da laranja, a alma gémea, o testo para a nossa panela, a cara metade, encontramos também a tolerância, a calma, a paz e a confiança plena.
Os desgostos não são só de amor.
Continuo com a mesma vontade de amar eternamente e não peço o meu coração de volta. Continuo a acreditar que encontrei o homem da minha vida, o pai dos meus filhos, o meu braço direito, um dos lados do meu coração, um pulmão, a outra metade de mim.
Continuo a acreditar que é este amor que ofusca os fracos e enfraquece luzes de halogéneo aquecidas a motor. É este amor que converge, conserva e absorve. É este amor, que aqueles, os pequeninos, não entendem. É este amor que me protege e salva. É este amor que jamais será destruído.
Não quero ouvir vozes de explicações nem pedidos de desculpas.
Não quero mais gente pequenina na minha vida. Não quero!
Porque não fui eu que saí da minha bolha, nem tão pouco a dispensei ou despedi, deixei apenas que entrassem as pessoas erradas. Mas, como sou eu sou a Rainha do meu reino, bati com a porta.
Não quero ciúme. Não quero inveja. Não quero mentira nem traição.
Aqui, neste nosso pequeno mundo, lavamos almas, entregamos cautelas de lotaria, apagamos o passado que foi escrito propositadamente a lápis de carvão, e vivemos um presente doce e sereno onde aprendemos, os dois, a superar a dor das marcas que quase nos mataram.
-
Ninguém é mais forte que nós, meu amor.
Ninguém.
Amo-te verdadeiramente, e tudo está bem se estiveres perto de mim.

Sem comentários: