terça-feira, 16 de novembro de 2010

Encho o coração de alma!

Encho o coração de alma e a alma enche-se de coração numa inevitabilidade descontrolada. Não vou mais pensar na inutilidade do sofrimento antecipado e sem medida. A força dos nossos desejos e o controlo impermanente e ilusório da vida que nem sequer temos como nossa. Os sonhos afogados em pesadelos mais fortes que a nuvens carregadas de asas e frio.
Não há padrão. Nem coincidências.
Não temos de ser semelhantes nem tomar o mesmo partido.
Trilhamos o mesmo caminho e construimos o mesmo futuro.
Desejo viver um futuro eterno e robusto.
Encho assim o coração de alma e atropelo a razão que me obriga a voar baixinho e sem risco.
Liberto as asas e deixo-as crescer. Revejo-me em abraços e laços.
Deixo que rede sirva apenas para os sonhos e assim, arrisco!
Encho, agora, o coração de alma! 

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