quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Podia ter sido eu a escrever este texto...

Várias pessoas me têm perguntado como é que eu posso ter tantas certezas acerca de um amor que ainda é mais ou menos recente (já lá vão alguns largos meses, mas, para todos os efeitos, ainda não tem um ano). Eu, que já bati tantas vezes com a cabeça nas paredes. Eu, que andava tão céptica e tão descrente no amor. E eu respondo sempre da mesma forma. Eu tive a certeza deste amor desde o início. Ainda trocávamos as primeiras palavras e eu já tinha a certeza de que dali iria sair algo muito muito especial. Porque aquele era o tal. Não era apenas mais um igual a tantos outros. Não me perguntem porquê, mas isso sente-se. É como se o tempo parasse no preciso momento em que sabemos da sua existência, e, a partir daí, deixem de existir outros homens no mundo. Apenas aquele - tão lindo e tão perfeito.

Se pode chegar ao fim? Obviamente que pode. Como tudo nesta vida. Mas, neste momento, eu acredito que será para sempre. E tudo vou fazer para que seja um amor daqueles eternos. Porque eu quero muito que assim seja. E só assim -  acreditando que será para sempre -  me faz sentido viver este amor. Este amor que ainda agora começou e que me faz lembrar aqueles versos daquela música do Sinatra  - the best is yet to come, and babe, won't it be fine?

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