quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Peço paz.

Não compreendo o mal no mundo, nem as vezes que este se subrepõem ao querer bem e merece-lo, justamente. Embora as razões cheguem sempre, mais cedo ou mais tarde, nem sempre é possível regenerar a alma e as mãos para que se agarre o destino e o futuro com esperança. A justiça é lenta mas o universo não falha. Não peço vingança, nem iguais medidas, nem em dobro, nem de volta. Peço apenas paz interior a quem faz mal gratuitamente. Peço apenas que sejam encontrados justos meios para os fins que se prometem. Que se sinta na alma e na pele, nem que apenas por um segundo, a falta de ar e liberdade. O peso que se carrega de um crime que não se cometeu. A incerteza. A insegurança. A agonia. A revolta, que consomem diariamente inocentes. Peço paz para que, com clarividência se tomem as atitudes lentas e justas. A seu tempo. Sem medo e ganância.
Peço paz. Apenas paz

2 comentários:

Gi disse...

E não é pedir pouco...
beijinhos+

Desirée disse...

todos nós, pelo menos eu acho que a maioria, queremos !