segunda-feira, 13 de junho de 2011


Tenho andado longe. Longe dos tempos. Longe de mim. Um pouco perdida na imensidão das certezas que agora deixo que me comandem. Cansada. Cheia de planos que vivem num sem mundo de opções. Continuo com pesadelos e fantasmas. Sinto medo quando falho. E se é necessário desamarrar o passado também é construir um futuro. Só nosso.

Continuo a ser: Exigente demais. Sensível demais. Intransigente demais. Disponível demais. Bondosa demais e estúpida demais. Quase naive.

Mas se é assim que quero continuar a ser?
Não não é!

Não é porque me faz sofrer e perder o controlo. Porque me pesa a vida. Porque me abre feridas. Porque me empolga os receios. Quero relaxar e viver mais de mim. Mais dos outros. Beber constantemente da alegria e sentir sede mesmo assim. Quero voar. Quero correr. Quero planar. Levitar. Quero Amar. Quero que tudo passe como um rio, sem mágoa, sem sofrimento e sem rancor.

Hoje, particularmente triste comigo, quero saber pedir desculpa. Apontar-me o dedo. Mas acima de tudo, quero saber perdoar-me, compreender-me e aceitar-me como sou. Só hoje, por hoje e por agora.

2 comentários:

izzie disse...

Somos duas...

Como te compreendo e te sinto... à tua lista acrescento que me sinto presa... sinto que o meu futuro não arranca...

Beijinho,

Gislaine Fernandes disse...

Perfeitooooo...
beijos