quinta-feira, 14 de julho de 2011

Afinal ser feliz é possivel... e fácil!


Escrevo esta “crónica aberta”, porque sinto responsabilidade e obrigação em faze-lo. Em linguagem simplificada para que todos me entendam. O blog e o livro prestes a publicar não me parecem suficientes. Por isso deixo ao V/ critério o que fazer com esta crónica, aberta, perdida e quase em súplica.

Sejam felizes!

Gostava que todos parássemos um pouco para entender este mistério que é a felicidade contínua. Sim, este fenómeno que se crê impossível nos dias que correm, com a crise, o rating, o lixo, o aumento dos impostos, os cortes nos salários, bla bla bla.

Tretas, tudo tretas. A felicidade é independente de tudo isto.

Parece que encontramos um trampolim para exaltar a raiva e o queixume. Encontramos o tema que facilmente ilustra o facilitismo de chamadas de atenção.

E se por um bocadinho parássemos de nos queixar, de lamentar a situação económica do Pais e o caos no mundo e fizéssemos alguma coisa para mudar? Ser feliz é fácil. Transmitir felicidade ainda é mais fácil. A felicidade é uma fonte inesgotável que se auto-alimenta e cresce infinitamente por via da corrente de que todos podemos fazer parte.

Ser feliz é fácil na medida em que não dependa das férias que afinal não vamos poder gozar, do iPad que afinal não vamos poder comprar, dos sapatinhos, dos óculos de sol e tudo o resto a que esta crise impõe penitenciar.

Na verdade o que vivemos agora é simplesmente um reflexo de todos os erros e exuberâncias que cometemos no passado, nós próprios, o país e o mundo. Às atitudes e comportamentos a que nos habituamos. Vamos mudar!

A realidade actual representa a falta de cultura do essencial, do nosso interior, dos princípios morais, por assim dizer, da essência.

Vamos aproveitar a crise para mudar os hábitos. Para crescer como pessoas. Para evoluir espiritualmente. Para transformar a desgraça em oportunidade a nós próprios. Para praticarmos o desapego a bens materiais.

Vamos aproveitar a crise para nos consciencializarmos que a definir metas é querer ser melhore pessoa, mais honesta, mais altruísta, mais amiga… Melhor!

Vamos mudar!

Eu não sou exemplo para ninguém. Não sabem quem eu sou, e provavelmente não quererão saber, mas tornou-se tão óbvio para mim que a prática do desapego nos transforma, que sinto quase irresponsável não o tentar transmitir a todos.

É muito simples. Basta deixar de desejar tudo o que está fora de nós próprios. Basta aprender a viver com o que temos. Sem invejar, sem exigir, sem querer “coisas”, sem mentir, sem passar por cima de ninguém.

Parece que vivemos numa sociedade que nos cataloga em função do que mostramos ter. Vamos transforma-la numa sociedade justa, com espinha dorsal, onde as prioridades e os princípios devem ser semelhantes para qualquer um de nós em qualquer parte do mundo. Onde a entreajuda seja essencial. Onde se cultive amor, respeito e honestidade. Onde as prioridades sejam definidas com a mesma lógica. Onde o essencial seja mesmo essencial. Onde a felicidade e o bem-estar sejam invioláveis.

Vamos parar um pouco para pensar porque é que a maioria de nós de queixa. Quando digo a maioria naturalmente aqueles a quem efectivamente o essencial falta, que infelizmente são muitos. Mas posso dizer com certeza absoluta que conheço muitas pessoas nesta situação, genuinamente muito mais felizes do que todas as outras a quem me refiro.

Como dizia Buda: “ Se não acreditam, experimentem”, defendendo o esforço pessoal inabalável. Eu acredito e sei que é assim, porque experimentei.

2 comentários:

somos muitos... disse...

Não sei o que vais fazer com esta crónica, mas eu sei!
Vou ler e reler, para não mais esquecer!
Fantástico!
Um grande xi coração para ti

Ana Marieta

somos muitos... disse...

Não sei o que vais fazer com esta crónica, mas eu sei!
Vou ler e reler, para não mais esquecer!
Fantástico!
Um grande xi coração para ti