Depois de 3 semanas de tempestade (não, ao contrário do estado actual da meteorologia a minha tempestade começou há algum tempo atrás), hoje com a roupa de inverno reposta, as botas e os impermeáveis, o chapéu-de-chuva renovado e a alma limpa e leve consigo finalmente respirar. Ainda não encho os pulmões até cima porque dói, ainda não consigo entender algumas coisas mas já consigo aceitar as curvas do universo e a forma pouco clara como, por vezes, no contempla.
Embora as notícias não tenham sido as melhores, foram as melhores possíveis. Embora a solução não seja definitiva permite-nos caminhas mais um tempo. Embora este caminho não parece fresco nem simples, é um caminho, e a direcção também já se encontra desenhada.
As notícias não param de chegar. Com elas o imprevisto, o receio, o medo e a dúvida. A inevitabilidade e que nada voltará a ser como antes e que tudo, sem excepção deixa uma marca. Seja ela uma cicatriz, uma tatuagem ou apenas a imagem de um sorriso costumeiro ao acordar.
E depois desta tempestade, ainda sem sol, tenho a certeza que uma vez mais não haverá onda nem maré capaz de nos destruir. A nós, a este Amor e à nossa Família. Entre neblinas e cais.
O Estrela vai nascer cheia de força.
1 comentário:
depois a chuva vem o sol
cumprimentos de Antuérpia
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