2011

2011 quase termina e a nostalgia é invariável.

Foi um ano duro, como há poucos e como espero não voltar a repetir-se. Um ano de imensas perdas, desfechos prováveis ou não, lições, crescimento, mudança e imensa saudade.

2011 foi também um ano de raízes. Senti que recomeçaram a nascer as ligações à terra, à vida e à família, agora mais próximas. Foi um ano de emoções e evolução. Um ano de fusão e projetos.

Acredito que 2011 foi o trampolim. É sempre necessário um trampolim nos pontos mínimos. Um impulso sem atrito. Um empurrão. 2011 foi um sopro forte, uma tufão, uma reviravolta essencial e necessária.

Ri muito. Amei e aprendi a amar melhor. Fiz novos verdadeiros amigos, compreendi os que já eram e despedi os falsos. Defini ideia e concretizei opiniões. Afinal as bestas eram mesmo bestas e aquela gente boa a quem lhe brilha os olhos e a alma transparece, é mesmo boa.

Sou mais rica hoje. Muito mais.

Nasceram a Madalena e Simão para o Mundo, a Raquel, o Pedro, a Isabel e o Bruno e a outra Raquel para nós. Fizeram-se amores. Desfizeram-se desamores. Não mudamos de casa porque aprendemos a amar a nossa. Não fizemos muitas viagens mas aprendemos a sonhar e usufruir cada vez mais da companhia um do outro. Sedimentamos experiências e partilhas. Aprendemos a gostar (ainda) mais do Porto. A amar e a aceitar a família. A ser mais tolerantes e altruístas.

2011 foi um ano rico, mas uma verdadeira montanha russa de emoções.

Desejo um 2012 mais sereno, completo da capacidade de sonhar, de desejar e de concretizar.

Muita saúde, fé e um infinito amor.