terça-feira, 13 de março de 2012

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A consternação invade-me alma.
Não! Não me quero explicar.
Não, não o farei.

As palavras são simples formas de vaivém e nem sempre servem para ser ouvidas. A defesa nem sempre é justa e a culpa nem sempre é assumida, porque demasiado pesada.

Estou cansada de gritar. Sem eco. Sem me conseguir fazer sentir. Deixo ao universo, agora em silêncio, o único pedido possível: Por favor, coloca todos os que amo no caminho certo, em direção à luz e à paz.

O egoísmo, a ganancia, o egocentrismo e a cegueira atrasam a nossa concretização, obrigam-nos a várias vidas, entre evoluções e regressões transformamo-nos em sapos ou seres de luz. Depende de cada um. A carga é positiva. Viver em guerra é uma opção.

E a guerra cria-se na mentira, no desejo de vingança, na incapacidade de assumir os erros, de perdoar e saber avançar. A guerra cria-se na vã prioridade material, na personificação dos sentimentos e na quantificação do amor. O infinito não faz parte senão do desejo de “ter”.

Deixemos voar os que mais amamos, soltemos as atitudes de cada um e assumamos as responsabilidades. Com consciência e clarividência ponhamos a mão na nossa própria consciência.

Grita-me o coração. Sangra-me a alma. O amago apodera-se de mim. Em paz simplesmente esperarei que aconteça o melhor a cada um.
Da minha parte? Tudo farei para que os meus desejos se concretizem.

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