Hoje sinto-me tão mas tão feliz que é difícil explicar. Não tenho nenhum novo motivo diferente dos que tinha ontem, ou há um ano. Os motivos são os mesmos. As pessoas são as mesmas. As razões são as mesmas. Está tudo igual, exceto eu própria. Hoje dou muito mais valor à saúde da minha Mãe e do meu Pai. Ao amor do Ricardo. À amizade da Gabi, da Tânia, da Sara, da Aurora, da Isa, da Raquel, do Fernando, do Pedro, do Bruno, e de todos os meus amigos.
Hoje percebo muito melhor o bem que as pessoas que tanto me magoaram na vida, me fizeram. O quanto me ajudaram a crescer e a saber quem sou, o que quero e para onde vou. Olho para as cicatrizes e vejo trilhos de um percurso que só se finaliza pela força que me obrigaram a aprender a ter em cada dificuldade, em cada ofensa, em cada desprezo.
Hoje tenho para mim, muito melhor definidas as prioridades. A desmaterialização da vida, o desapego, a leveza, a paz interior, a tranquilidade, a alma. Não sei o que é rancor nem ódio. Vivo da capacidade de amar e perdoar. De amar-me a mim própria e respeitar-me qualquer que seja a situação. Eu sou o veículo para a eternização. Quero fazer perdurar toda esta aprendizagem. Estou mais feliz que nunca. Quanto mais me encho de mim, mais espaço encontro para os outros. Estou feliz e cheia de tudo. Cheiinha de esperança e da certeza que tudo, tudo será sempre melhor. Obrigada Universo, por seres tão justo.
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