quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Toma

É tudo teu. Imerecidamente teu. Na verdade sinto que te minto quando deixo que, iludido, penses que é assim que, de alguma forma, me (re)conquistas. No afastamento, na derrota, na desistência, na bandeira branca ensanguentada, no pôr do sol que não voltará a nascer. Nessa paz forçada que nunca o será. Nessa tranquilidade insana. É isto que me prende a ti. A necessidade de te mostrar que erras de forma redonda. Provar-te que não estás correcto. Que a melhor forma de me fazeres feliz é efectivamente provares-me que jamais serias capaz.
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Toma. É tudo teu.

1 comentário:

Andreia disse...

Adorei a imagem.... tá linda...:)

Beijinhs****