terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Dá-me a tua mão, meu amor.

Recomeçou a minha vida. (Agora a nossa.) De novo.
Numa certeza de mais um caminho que se abre, seguro as rédeas com todo o fôlego que me é possível. Na ausência de todas as certezas que nunca conheci mas que reescrevo todos os dias em tatuagens ténues e cor da pele, encho o coração de ar e a alma de sangue vivo, solto os cabelos e as amarras de medos e inseguranças e lá vou eu, (agora nós,) partir para mais esta viagem.
Espero-a longa e feliz. Sei que assim será.
Eu de volta. (Nós agora.) Recomeçamos e reconstruímos vidas de betão.
Deixamos a água escura e as nuvens cinzentas num passado que já não nos pertence.
Agora acredito, (agora acreditamos,) que o sol está sempre lá e que por detrás de qualquer montanha estará um mar a nossa espera.
Dá-me a tua mão, vem comigo, meu amor.

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