segunda-feira, 16 de maio de 2011

Desculpem a confusão, mas...


Há uns tempos que não escrevo. Há uns tempos que tenho tido pouco tempo para escrever.

Fui exacerbada pela vida. Fui esmagada pela necessidade de viver e amar.

Mas hoje, e porque sinto que o sol brilha lá fora por uma qualquer razão especial que fará feliz os que mais amo, escrevo em tom de cantiga.

Porque mesmo no intervalo de cada batalha temos de respirar. Porque no meio da luta precisamos de abraços longos e sorrisos brilhantes. Porque no meio da tempestade sabe bem dançar nua. Porque em cada noite de pesadelos é bom encontrar-te a amar-te mais um bocadinho.
Escrevo porque sinto o meu coração desorientado de tantos sentimentos. Escrevo porque preciso de desabafar, é mesmo isso... desabafar com o mundo e com ninguém montes de quase nadas e de tantos tantos.
Porque a vida me apraz, porque me comprova a cada momento que vale a pena viver e arriscar. Porque vale a pena manter invioláveis os princípios da fé, e afinal rezar não é mais que dar e receber amor, mesmo quando estamos longe e em silêncio.

No meio desta montanha russa que são as horas dos meus dias, há aqueles loops que nos põem os cabelos em pé de sensações tão doces quanto ácidas mas que misturadas fazem a combinação impensável mas perfeita.

É ao mesmo tempo que decoro a vida que encho o meu coração de açúcar e deito a minha alma em nuvens leves de algodão.

Ouço os meus Amigos, ouço-os com o coração e partilho com eles pedacinhos da minha vida. Ouço-os e guardo-os cada dia um pouco mais neste coração infinito com que fui presenteada mesmo antes de saber. É infinito e cresce em cada um deles.

Foi esta capacidade de detectar milagres que me desenvolveu a astúcia, a persuasão e o instinto.
Estou baralhada, é verdade. Mas, estou muito feliz. Difusa mas integra.
Cansada mas muito feliz.
Cheia de Tudo.
Tudo.
Tudo.

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