quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Isto é para o bem e para o mal.


Nunca digo nada que não pense, que não sinta ou que não me apeteça. Não faço fretes nem favores.

Por outro, se entender que devo exprimir o que me vai na alma e no coração também o faço, independentemente do que os outros possam pensar. Dou a volta ao mundo e arredores se sentir que é necessário.

Normalmente, as pequenas mentes tendem a achar que um elogio estranho é graxa, ou que um sorriso pode alguma vez não ser verdadeiro, ou até especular sobre as atitudes comportamentais de quem não diferencia o sexo dos verdadeiros amigos e tanto dá um beijo e um abraço a um amigo como a uma amiga.

Eu sempre fui um pouco revolucionária, nestas revoluções do amor e da alma, das emoções e dos sentimentos, dos comportamentos e da honestidade. Sou uma revolucionária porque simplesmente “digo”, digo com a mesma facilidade que amo, como sou capaz de criticar de forma incisiva uma má atitude.

Eu sou assim. Para o bem e para o mal. E quem verdadeiramente me conhece, tenho a certeza que prefere.
Para quê evitar algo que será inevitável pouco depois? Para quê camuflar algo já concreto ou efectivo? Para quê rodear. Para quê não ter a frontalidade para dizer “não”, “não quero”, “não me apetece”, “vou”, “só posso amanhã”, “está errado”, “não gosto”, “está maravilhoso”!?

É muito mais fácil do que se imagina ser-se assim. A verdade é que hoje, as pessoas que foram filtradas na minha vida devido a este meu feitio, aceitam-me assim e sabem bem que é assim que podem contar comigo. Quando precisam de uma opinião sincera, eu dou, mas dou mesmo!

A única dificuldade no meio disto tudo, é ter de explicar a quem não interessa, que simplesmente não me quero explicar porque não me interessa, não quero, explicar. O resto? É uma questão de treino ;)!

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