Quando respiro sinto encher-me de amor mas tem-me faltado a paz. Sinto uma espécie de ansiedade quase angústia. Uma espécie de enjoo.
Queria que o mundo fosse de plasticina, não pelo meu jeito de artesã, mas pela minha capacidade inata de querer moldar de forma forte e clarividente. Era tudo tão mais fácil no despojo do ego, da materialidade e do vício.
Distribuiria uma bolinha de plasticina do mesmo tamanho e da mesma cor a todos, seria vermelha e flexível. Poderíamos enche-la de amor. Uma outra azul, cheia de paz. Uma amarela cheia de luz e uma outra lilas repleta de serenidade e desapego.
Eramos gente de bolinhas. Gente de fluir. De dar. De abraçar.
Eramos gente de brincar, viver e sorrir. Apenas.
Precisaríamos de muito menos. Muito pouco. E seriamos todos muito, mas mesmo muito mais felizes e simples.
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